sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Plano para pesca na Amazônia pode reduzir desmatamento

Dos 174 territórios de pesca do país, 47 serão na Amazônia. Mas é preciso agir rápido. Na região Norte, 39,2% dos municípios revelam redução da quantidade e diversidade de peixes como conseqüência de problemas ambientais

A expansão da pesca na Amazônia como alternativa para redução do desmatamento será foco de um plano de desenvolvimento da atividade na Amazônia. Com lançamento previsto para o mês de novembro, o Plano tem como principais objetivos aumentar a produção de peixes, estimulando a segurança alimentar e nutricional entre as populações. Segundo o ministro da Aqüicultura, Altemir Gregolin, as potencialidades da região devem favorecer a implementação do Plano. “Estamos desenvolvendo ações para a área da pesca com uma visão econômica e social para a atividade. Existem 750 mil pescadores artesanais no Brasil, 312 mil são da região da Amazônia”, disse. As informações foram dadas pelo ministro durante o III Simpósio Amazônia, promovido pela Comissão da Amazônia da Câmara e realizado nessa quarta-feira, 7, em Brasília.
A região é responsável por 40% da produção brasileira. O consumo também é maior que em todo o país. A média brasileira está em sete quilos - per capita/ano, na região amazônica o consumo é de 70 a 80 quilos per capita/ano.
A Amazônia é favorecida pela riqueza de recursos hídricos e pela diversidade. São mais de duas mil espécies de peixes encontrados na região e aproximadamente 600 delas podem ser utilizadas para consumo, o que proporciona uma produção de mais de 325 mil toneladas de peixes por ano.
Com todas essas características, as estratégias utilizadas serão focadas no aumento da cadeia produtiva.  Dos 174 territórios de pesca do país, 47 serão na Amazônia.
Um dos estados que já comemora o investimento na piscicultura é Rondônia. Ela tem sido uma das principais atividades para o desenvolvimento econômico auto-sustentável no estado, que investe nessa produção há cerda de dois anos.
“A pecuária destrói a floresta, por isso estamos discutindo a pesca para podermos preservar a floresta. É um novo paradigma de desenvolvimento para preservar a floresta, colocando a pesca como uma alternativa de uma cadeia produtiva que a população da região tem familiaridade, que movimenta mais de R$ 200 milhões de reais por ano, gerando 400 mil empregos diretos”, explica o ministro. A estimativa do Ministério para 2011 é de uma produção de até 700 mil toneladas de peixe.
Ainda na apresentação do Plano, um alerta: a estratégia do governo precisa ser colocada em prática com urgência, já que os prejuízos ambientais estão refletindo diretamente em atividades como a pesca e aqüicultura. Segundo o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esse impacto é mais alto na pesca. Na região Norte, por exemplo, 39,2% dos municípios revelam redução da quantidade e diversidade de peixes como conseqüência de problemas ambientais.

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É BEM INOCENTE ACREDITAR QUE O PLANO DE PESCA VAI REFREAR O DESMATAMENTO, VAI MAIS É TRAZER GENTE PESCANDO COM SUAS MALDITAS REDES, VÁRIOS PEIXES (INCLUSIVE AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO), QUE INVADIRÃO GRANDES PEDAÇOS DE TERRA AFIM DE CRIAR LOCAIS PARA LIMPEZA DE PEIXES, CRIAÇÃO EM CATIVEIRO, ETC.  SÓ PROBLEMAS.

O MUNDO AINDA TEM JEITO?

DIFÍCIL 

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