terça-feira, 22 de setembro de 2009

Hildebrando Pascoal acusa ex-vereador (já morto) de mutilar vítima



O ex-coronel da Polícia Militar do Acre Hildebrando Pascoal atribuiu ao policial civil e ex-vereador Alípio Ferreira, que não foi levado ao banco dos réus porque já morreu, a autoria do assassinato do mecânico Agilson Firmino dos Santos, o Baiano.

- O Baiano ajudou a matar meu irmão e eu queria o Baiano vivo e não morto. Ele [Alípio] me falou que esqueceu as chaves das algemas. Como as algemas eram conhecidas, ele cortou com um terçado [facão] as mãos e as pernas, para retirar as algemas - afirmou Pascoal durante a autodefesa que já dura mais de oito horas.

Ele é acusado pelo Ministério Público (MP) do Acre de ter conduzido Baiano para um galpão de propriedade de Alípio Ferreira. Por várias horas, o mecânico, sob a vigilância de policiais militares, permaneceu algemado nas mãos e nos pés, dentro de um banheiro.

O MP relata na denúncia que Ferreira forneceu as algemas para imobilização de Baiano. Pascoal teria conduzido a vítima até a periferia da cidade, onde liderou uma “violenta, brutal e horrenda sessão de tortura”.

De acordo com o MP, a tortura de Baiano contou com a participação dos denunciados Adão Libório (primo do ex-coronel), Amaraldo Pinheiro (primo), Sete Pascoal (irmão falecido), Pedro Pascoal (irmão), Aureliano Pascoal (primo e então comandante da PM) e Alex Barros (ex-sargento Policia Militar).

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