sexta-feira, 27 de março de 2009

Guascor do Brasil derrama 30 mil litros de diesel em Tarauacá (AC)

Altino Machado às 11:26 am
sasasaMoradores usaram baldes, panelas, garrafas e tambores para coletar e revender o diese derramado pela Guascor em Tarauacá

A empresa Guascor do Brasil, responsável pela usina termelétrica do município de Tarauacá (AC), derramou mais de 30 mil litros de óleo diesel num córrego que deságua no rio Tarauacá. Parte do diesel foi coletado pelos moradores do bairro Novo e revendido por R$ 0,50 - o litro de diesel custa R$ 2,75 na cidade.

O derramamento de diesel começou quando o reservatório, cuja capacidade estava completa, continuou recebendo o óleo bombeado a partir de um caminhão. O registro do tanque estourou por causa da pressão e o óleo vazou entre 7 e 11 horas da manhã de quinta-feira.

No ano passado, a Guasco causou outro derramamento de diesel em Tarauacá, quando houve rompimento no oleoduto que a empresa construiu interligando o porto da cidade à sua usina.

Em janeiro, uma balsa da Companhia de Eletricidade do Estado Acre (Eletroacre) derramou 25 mil litros de óleo diesel no leito do Rio Purus, próximo da fronteira Brasil-Peru, após colidir com um banco de areia numa das regiões mais remotas do país.

Leia mais:

Manchas de óleo diesel no Purus já ocupam 100 Km em linha reta na fronteira

Empresas assumem compromissos contra derramamento de óleo diesel no leito do Purus

O combustível seria usado pela Guascor do Brasil na geração da energia elétrica de Santa Rosa do Purus. No mês passado, três empresas responsáveis pelo derramamento de diesel se comprometeram na Justiça Federal em cumprir a todas as exigências feitas em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado do Acre.

O juiz Jair Facundes, da 3ª Vara da Justiça Federal no Acre, estabeleceu prazo de 60 dias para que a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), a empresa Guascor do Brasil, responsável pela usina termelétrica de Santa Rosa, e a empresa A.M. Barreto, contratada pela Eletroacre para o transporte do combustível, cumpram as exigências.

O chefe do escritório da Guaspor em Rio Branco e o secretário Eufran Amaral, do Meio Ambiente, não atenderam as chamadas da reportagem ao telefone para que se pronunciassem sobre o novo derramamento de diesel no Acre.

- Estou informado sobre o caso e o mesmo já está sob os cuidados do promotor Marco Aurélio Ribeiro, do Ministério Público Estadual - disse o procurador da República Anselmo Cordeiro Lopes.

Fotos: F. Salles


ISSO É UMA PUTA VERGONHA, SABER QUE NEM PUNIDOS ESSES MALDITOS SERÃO, NO MÁXIMO UMA MULTINHA DE ALGUNS MIL REAIS, QUE TANTO FAZ SE PAGAR OU NÃO, NADA ACONTECE!!


Ê BRASIL, TERRA DE FILHO DA PUTA!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Petrobras nega superfaturamento em obra da Camargo Corrêa

A Petrobras divulgou uma nota à imprensa na qual nega superfaturamento nas obras de terraplanagem realizadas pela construtora Camargo Corrêa na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Diretores estão sendo investigados por envio ilegal de recursos ao exterior.

"Em auditoria, o Tribunal de Contas da União apontou indícios de superfaturamento do contrato em questão, determinando a suspensão parcial de pagamento. A Petrobras considera que não há sobre preço e superfaturamento na obra, mas acatou determinação do TCU e suspendeu o pagamento. Imediatamente iniciou o processo de defesa, contestando as irregularidades apontadas pelos auditores do tribunal. O processo ainda está em curso", diz a nota.

A construtora é alvo da Operação Castelo de Areia da Polícia Federal que apura o envio de recursos ao exterior por parte de diretores da construtora Camargo Corrêa e doleiros ligados à empresa. A PF prendeu nessa quarta-feira dez pessoas no Rio de Janeiro e em São Paulo, sendo quatro diretores da construtora, duas secretárias, dois doleiros e um suposto articulador do esquema. Um dos diretores e as duas secretárias têm prisão temporária decretada pela Justiça Federal. Os outros sete, prisão preventiva.

Membros da PF cumpriram mandado de busca e apreensão na sede da Camargo Corrêa, em São Paulo, em busca de documentos. Ainda como parte da investigação, policiais apreenderam R$ 1,5 milhão nos escritórios dos doleiros no Rio de Janeiro.

A PF informou que entre os principais crimes investigados estão evasão de divisas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações. Somados, esses crimes podem resultar em penas de até 27 anos de prisão. As investigações atingiram também diversos clientes dos doleiros, que podem responder por crime de evasão de divisas, com pena de até 6 anos de prisão.

Segundo autos divulgados pela Justiça Federal, "constaria distribuição de dinheiro a diversos partidos, como, a princípio, PPS, PSB, PDT, DEM e PP". A Justiça ainda menciona o PSDB, mas não deixa claro se o partido estaria envolvido. O PMDB também é citado.

Na tarde dessa quarta-feira, o líder do DEM no Senado, senador José Agripino Maia (RN), confirmou que seu partido recebeu R$ 300 mil da construtora Camargo Corrêa em 2008, para o financiamento de campanhas municipais no Rio Grande do Norte. De acordo com o senador, a doação foi legal.

Por meio de nota, o PPS "esclarece que não recebeu nenhuma doação da Construtora Camargo Corrêa e repudia o uso político da Polícia Federal pelo governo Lula para tentar atingir os partidos de oposição", diz o comunicado, assinado pelo presidente do partido, Roberto Freire.

O PSDB informou também que já recebeu recursos da construtora, entretanto de acordo com a lei. "Em diversas campanhas eleitorais, o PSDB recebeu doações da empresa Camargo Corrêa. Todas dentro do que determina a lei e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)", disse o partido em comunicado. Em nota, o grupo Camargo Corrêa se disse "perplexo" e afirmou que até o momento não teve acesso ao teor do processo que autorizou a ação dos policiais. "A Camargo Corrêa vem a público manifestar sua perplexidade diante dos fatos ocorridos hoje pela manhã, quando a sua sede em São Paulo foi invadida e isolada pela Polícia Federal, cumprindo mandado da Justiça", informa a empresa no comunicado. "O grupo reafirma que confia em seus diretores e funcionários e que repudia a forma como foi constituída a ação (...) trazendo incalculáveis prejuízos à imagem de suas empresas."

Segundo o delegado que comandou a operação, a investigação tem um ano e teve como alvo a saída de recursos do País de forma ilegal. O dinheiro seria enviado a paraísos fiscais. "Despertou suspeita a utilização de empresas off-shore (estrangeiras), que em princípio são laranjas, para realizar as remessas", disse. De acordo com ele, as remessas teriam origem ilegal ou não seriam declaradas.

Terra entrou em contato com os outros partidos, mas ainda não obteve resposta.

Com informações da Reuters.

Redação Terra

--------------------------------------------------------------------
ALGUÉM POR ACASO ACREDITA EM INOCÊNCIA DESSES PUTOS? TANTO POLÍTICOS QUANTO DA CONSTRUTORA??

AH TÁ!

quarta-feira, 25 de março de 2009

PF: Partidos fazem caixa com Fiesp e construtora

Luiz Guarnieri/Futura Press
A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira quatro diretores e duas secretárias da construtora Camargo Corrêa, suspeitos de crimes financeiros e ...
A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira quatro diretores e duas secretárias da construtora Camargo Corrêa, suspeitos de crimes financeiros e lavagem de dinheiro

Aloisio Milani e Marcela Rocha

A Operação Castelo de Areia, deflagrada nesta quarta-feira, 25, pela Polícia Federal em São Paulo e no Rio de Janeiro, segue o rastro de crimes financeiros, lavagem de dinheiro e doação ilegal para partidos políticos. Empresários ligados à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) seriam, segundo fontes da investigação, intermediários de repasses ilegais feitos pela construtora Camargo Corrêa a "partidos políticos de grande expressão".

Veja também:
» Operação "Castelo de Areia" atinge Camargo Corrêa
» PF prende diretores de construtora por crimes financeiros

A fonte de recursos seria a construtora Camargo Corrêa, responsável por grandes obras de infra-estrutura em todo o Brasil e que participa das maiores licitações públicas do setor. A operação investiga indícios e provas colhidas "muito recentes", a maioria obtidas a partir de escutas telefônicas.

Foram cumpridos cerca de 10 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão. A operação promete mais prisões. Em breve.

A investigação está sob a responsabilidade da procuradora da República do Ministério Público Federal (MPF) Karen Louise Jeanette Kahn e a operação foi autorizada pelo juiz federal Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo.

As transações ilegais tinham origem nas operações de dólar-cabo, sistema paralelo de remessas de recursos muito procurado no Brasil por doleiros para a lavagem de dinheiro. Ou seja, fora dos canais de conversão autorizados pelo Banco Central.

Os recursos seriam enviados pela construtora para "alguns empresários", inclusive alguns com atuação na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), e que repassariam os valores para "grandes partidos políticos".

Embora ainda não identificados, os partidos são descritos por fontes da investigação, como "partidos políticos de expressão". A assessoria de imprensa da Fiesp foi procurada, mas ainda não se pronunciou sobre a operação.

Em nota oficial, a Polícia Federal anunciou que a operação investiga evasão de divisas, operação de instituição financeira sem a competente autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações, os quais somados podem chegar a 27 anos de prisão.

Terra Magazine



______________________________________________________

aposto que não fica ninguém mais de um ano preso

Arrozeiros têm até 30 de abril para deixar Raposa Serra do Sol

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto informou que os arrozeiros que ocupam parte da reserva indígena Raposa Serra do Sol (RR) terão de deixar o local até o dia 30 de abril.

O ministro disse acreditar que não haverá resistências por parte dos produtores de arroz para cumprir a decisão do STF. Ainda assim, ele afirmou que tanto a Polícia Federal quanto a Força Nacional de Segurança permanecerão no local para garantir que a saída ocorra dentro do prazo.

Na última quinta-feira, o Supremo confirmou a constitucionalidade da demarcação da reserva, de 1,7 milhão de hectares, em área contínua. A medida garante a presença exclusiva de índigenas na área.

lida no TERRA

------------------------------------------------------------------------------
tá bom que vão sair facinho assim, algum acordo já deve ter iso aprontado....menganaqueeugosto.

sexta-feira, 20 de março de 2009

20 mais corruptos são da base do governo

Thais Bilenky
Especial para Terra Magazine

Investiga-se na Câmara dos Deputados a articulação de um grupo de políticos da base do governo que "faz e acontece" no Congresso Nacional, "pessoas que estariam manipulando o orçamento e outras coisas mais", denuncia o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Este grupo, inicialmente batizado de G-8, se expandiu e hoje é denominado G-20.

O senador Jarbas Vasconcelos informa a Terra Magazine a relação do G-20 com o governo:
- São pessoas da base de apoio do governo, evidentemente. De diversos partidos, não só de partidos majoritários, como PMDB e PT. São de outros partidos. O PMDB deve estar majoritário nisso porque é o maior (partido).
A investigação acerca deste grupo avança, mas o senador relata que ainda não é possível especificar os nomes e os partidos dos envolvidos. Segundo Jarbas, o G-8 - G-20 atua desde a antiga legislatura (2007) e engordou devido à impunidade.
Na entrevista a seguir, Jarbas fala sobre o G-20.

Terra Magazine - O senhor poderia dar detalhes do G-8, agora G-20?Jarbas Vasconcelos - Foi uma discussão que estava na terça-feira, 17, na reunião do pessoal de transparência. O pessoal estava falando da Medida Provisória 449, do "Refis (da crise"), e estavam falando lá em grupo G-8 - G-20. Seria de pessoas que estão manipulando o orçamento, fazendo outras coisas mais.
Por que o grupo se expandiu?Porque este grupo vem de algum tempo já, e vem se consolidando. Pela questão da impunidade, que não existe punição para isso, e aí diz que esse grupo faz e acontece dentro da Câmara.

As eleições do PMDB às presidências do Congresso podem ter contribuído para a consolidação da corrupção?Não, acho que não, porque o pessoal fala que isso vem da legislatura passada e continua na nossa legislatura e a gente está só com 45 dias da eleição deles (deputado Michel Temer e senador José Sarney, presidentes respectivamente da Câmara e do Senado). Seria um tanto exagerado dizer que as presidências das duas Casas estão facilitando a articulação deste grupo.

Os envolvidos estão relacionados com o governo?São pessoas da base de apoio do governo, evidentemente. São pessoas que apóiam o governo, de diversos partidos, não só de partidos majoritários, como PMDB e PT. São de outros partidos. O PMDB deve estar majoritário nisso porque é o maior.

terça-feira, 17 de março de 2009

Garimpo cresce com a crise. Rios e florestas da fronteira Peru-Brasil sofrem impactos severos

Altino Machado às 10:14 am

As fotos que ilustram este post foram tiradas e cedidas com exclusividade ao Blog da Amazônia pelo biólogo e consultor ambiental peruano Enrique Ortiz.

Elas correspondem ao Rio Guacamayo, no trecho situado na altura do Km 100 da Estrada Interoceânica, que liga o Brasil ao Peru, contando de Puerto Maldonado em direção a Cusco.

Há menos de um ano, o garimpo de ouro se formou e toneladas de mercúrio estão sendo depositadas nos rios, cujos peixes são pescados e consumidos a jusante por peruanos, bolivianos e brasileiros.

O Rio Guacamayo é um dos afluentes do Inambari, que deságua no Madre de Dios, que vai dar no Bene, que por sua vez deságua no Mamoré e/ou Madeira, em território brasileiro.

O garimpo em Guacamayo é só mais uma das áreas onde a febre do ouro se expande do lado peruano. A alguns quilômetros mais a Leste, existe outro lugar cheio de garimpeiros, num rio chamado Jayave, que é bem maior que o Guacamayo.

- Igualmente se está detectando aqui e acolá, o que figurativamente se converteu em um câncer metastásico que só tem tendências a ser pior, porque o preço do ouro é o único que foi mantido após a crise financeira mundial e agora está subindo rapidamente, com previsões de se duplicar nos próximos meses - afirma o biólogo.

Guacamayo está a pouco mais de 200 quilômetros do município de Assis Brasil (AC), nas três fronteiras do Brasil, Peru e Bolívia. Leia a seguir a entrevista com Enrique Ortiz:

Qual a situação do garimpo?

Trata-se de um garimpo informal e ilegal, embora alguns digam que um certo número de pessoas tem uma concessão mineira. O que é ilegal é que está ocorrendo em área de floresta e no solo, ao longo do rio. Este rio Guacamayo é afluente do río Inambari.

Como ocorre a invasão da área?

É uma invasão de mineiros ilegais de ouro promovida por especuladores. Ela se dá através de sistemas totalmente artesanais, utilizando as condições sociais e ambientais mais rudimentares que há. Estão sendo depositadas toneladas de mercúrio nesses rios, cujos peixes são utilizados como alimentos nas partes baixas por peruanos, bolivianos e brasileiros.

Como é a dinâmica de extração?

Ela está avançando das margens dos rios para a floresta onde se utilizam carregadores frontais e máquinas já não tão artesanais”, mas que consistem basicamente em motores ou “bombas” que absorvem o material aluvial com água que logo é filtrado e o ouro é separado com “azogue”, que é mercúrio. Os invasores se apropiam de uma parte do canal do rio e vão “processando” todo o barro que encontram e formam o amontoados de lama e pedras. Para isso, eles necessitam de petróleo, mercúrio e gasolina para os motores.

Do que eles necessitam mais?

Evidentemente necessitam de comida para manter os trabalhadores e suas famílias. Para obter comida exterminam a fauna da região. Usualmente há uma pessoa que faz a manutenção dos motores e equipamentos. Logo contratam trabalhadores por uma parte do ouro que extraem. Calcula-se que de cada poço o grupo de operadores retira por dia entre dois e três gramas de ouro. O grama agora está cerca de 30 dólares. Isso está muito acima da média de ganhos de qualquer campesino.

Existem outras áreas de rios e florestas sendo exploradas?

Este local em Guacamayo é só uma das áreas onde a febre do ouro está extendendo-se. A alguns kilômetros mais a Leste há outro lugar que “silenciosamente” se encheu de garimpeiros, num rio chamado Jayave, que é maior que Guacamayo. Igualmente se está detectando aquí e acolá, o que figurativamente se converteu em um câncer metastásico que só tem tendências a ser pior, porque o preço do ouro é o único que foi mantido igual depois da crise e agora está subindo rapidamente, com previsões de se duplicar nos próximos meses.

A estrada contribui para essa situação?

A Estrada Interoceânica, operada pela Norberto Odebrecht, não é responsável diretamente por isso. Porém, sem nenhuma dúvida, existe um “efeito secundário” das estradas, já que facilitam a migração e baixam os custos destas operações. Portanto, é também responsabilidade deles fazer algo em relação a situação.

O que faz o governo peruano na região?

A informalidade e a ilegalidade desta atividade é muito prerigosa para a floresta e para a saúde da população. O Ministério de Energia e Minas do Peru não parece estar muito interessado em fazer algo (não é algo novo – apesar de haver muitas máfias), e a pouca coordenação entre as autoridades regionais e nacionais simplesmente fazem que tudo ocorra sem o menor controle. O Minstério do Ambiente está tratando de fazer algo, porém nada aconteceu até agora. Escuto que existem planos operativos, porém há de se esperar para ver.



ATÉ QUANDO BRASIL????


segunda-feira, 16 de março de 2009

PF investiga aliança entre madeireiros e sem-terra

da Folha Online

Uma investigação da Polícia Federal detectou uma "aliança informal" entre sem-terra da LCP (Liga dos Camponeses Pobres) e madeireiros no interior de Rondônia, informa reportagem de Eduardo Scolese, publicada nesta segunda-feira pela Folha.

De acordo com o relatório da PF obtido pela Folha, os sem-terra da LCP --uma dissidência radical do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra)--, em parceria com madeireiros da região de Buritis, Nova Mamoré e Campo Novo de Rondônia, invadem grandes fazendas com o objetivo de desmatar suas reservas florestais e obter lucro com a venda da madeira.

Ainda segundo a polícia, o esquema envolveria a escolha da propriedade, a invasão da terra, a expulsão do fazendeiro e dos peões, o desmatamento e, por fim, a venda da madeira. As invasões são lideradas por um braço armado da LCP, com cerca de dez homens que, após expulsar o fazendeiro e os peões, autoriza a entrada dos demais sem-terra para extrair a madeira. O lucro obtido pela venda da madeira é dividido entre os sem-terra e os madeireiros.

Vítimas dessa aliança, os fazendeiros desconhecem a participação dos madeireiros, retaliando, então, apenas os sem-terra. Segundo a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência, 12 crimes motivados por conflitos fundiários ocorridos desde meados de 2006 nessa mesma região permanecem sem esclarecimento.

A Folha procurou a direção da LCP mas ninguém quis comentar o relatório da PF, assim como proprietários de algumas madeireiras locais. A Secretaria de Segurança Pública de Rondônia também não se manifestou. A aliança é de conhecimento do Ministério Público de Rondônia, que mantém o tema sob sigilo para, segundo o procurador-geral de Justiça, aguardar o momento certo para flagrar os madeireiros.

------------------------------------------------------------

Sério mesmo que ninguém sabia que os Sem Terra são uma máfia, com diversas ramificações, e membros das FARC como conselheiros???


Ah, faça me o favor!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Corregedoria quer notas fiscais de Edmar Moreira

BRASÍLIA - A Corregedoria da Câmara vai pedir ao deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) mais informações sobre o uso da verba indenizatória para despesas com segurança em 2007 e 2008. Suspeito de destinar os recursos públicos para suas empresas de vigilância, Moreira apresentou ontem defesa à corregedoria, mas as explicações não foram satisfatórias para responder a representação feita pelo PSOL. O partido pediu uma avaliação das notas fiscais que comprovam os gastos com segurança.

Moreira gastou R$ 236 mil da verba indenizatória de 2007 e 2008 com segurança, o equivalente a 68,4% dos R$ 365 mil gastos no período. Se o deputado não encaminhar as notas fiscais, a corregedoria pedirá os documentos à Direção Geral da Câmara. Se ficar comprovado que a verba foi mesmo destinada a empresas do deputado, ele pretende argumentar que não há qualquer ilegalidade.

As normas de uso da verba indenizatória não impedem a contratação de empresas de parlamentares, parentes ou pessoas próximas. Moreira ocupou o cargo de corregedor da Casa por menos de uma semana. Ele teve que dar explicações sobre um castelo no interior de Minas Gerais, avaliado em R$ 25 milhões e não declarado à Receita Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

______________________________________

Não é só esse bandido que faz isso não, muitos dos deputados, quem tem postos de gasolina, redes de supermecados, emissoras de rádio e tv, apresentam todo ano notas fiscais de suas próprias empresas e são reembolsados, e os gastos não são vistos, não precisam ser necessários, qualquer merda de despesa que um puto desse tenha ele é reembolsado, qualquer coisa mesmo.

NÃO FINANCIE A CORRUPÇÃO, PARE DE PAGAR IMPOSTOS!

Até quando???

Os senadores devem uma explicação à opinião pública

Os 81 senadores estão no banco dos réus por causa do pagamento de R$ 6,2 milhões de horas extras para funcionários do Senado durante o recesso parlamentar, em janeiro. O fato foi revelado em reportagem da Folha de São Paulo pelos repórteres Adriano Ceolin e Andreza Matais.

O ex-primeiro-secretário, Efraim Moraes (DEM-PB), que autorizou que esse pagamento fosse feito foi a tribuna esclarecer que a responsabilidade era de todos, pois cada gabinete indicou os funcionários que deveriam receber. O ex-vice-presidente, Tião Viana (PT-AC), relatou que essa orgia com o dinheiro público ocorre há 15 anos. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Almeida Lima (PMDB-SE), foi o único que assumiu responsabilidade direta.

A maioria da Casa e todos os líderes partidários preferiram o silêncio. Não se ouviu um mea-culpa nem mesmo daqueles que cobram dos governos o controle dos gastos públicos correntes. A única diferença em relação a outros escândalos é que desta vez ninguém poderá posar de mocinho. Não ficou um meu irmão.

retirado da coluna de Ilmar Franco no Globo

______________________________________



Porra, até quando a gente vai ver e ouvir, comprovar que estão mesmo fodendo o brazil com desviando toda nossa grana, não vêem que são benefícios para todos nós que estão sendo cortados???


Porra, eu não pago impostos mais, vou financiar essa corrupção???

NÃO PAGUEM IMPOSTOS, REPITO:


NÃO PAGUEM MAIS IMPOSTOS


só assim veremos pra onde o dinheiro realmente está indo, pois entrando menos grana, vão começar a especular por que o dinheiro não está dando