terça-feira, 27 de abril de 2010

Deputado do castelo é absolvido de mau uso de verba indenizatória


O Tribunal de Contas da União absolveu o deputado Edmar Moreira (PR-MG) das acusações de mau uso da verba indenizatória da Câmara. O Ministério Público (MP) tinha pedido a investigação após Moreira justificar a aplicação do dinheiro com notas fiscais de suas próprias empresas de segurança.
O deputado ficou conhecido nacionalmente por ter um castelo em estilo medieval avaliado em R$ 25 milhões no interior de Minas Gerais. O MP pedia a devolução dos recursos recebidos, mas o ministro do TCU, Raimundo Carreiro, avaliou que não existe norma específica que proíba a contratação de serviços de empresas próprias com a verba indenizatória quando comprovada a efetiva realização das tarefas.
Em fevereiro do ano passado, Moreira foi eleito segundo-vice-presidente da Câmara, responsável pela corregedoria, que investiga os colegas da Casa. Após a descoberta do castelo e do uso que dava às verbas indenizatórias ele renunciou do cargo. Em julho de 2009, no entanto, foi absolvido pelo Conselho de Ética da Câmara.

Ei, você, você mesmo, acredita em Brasil decente e honesto?
haááááááááá.......

segunda-feira, 26 de abril de 2010

MPF quer notificar ministros por golpe da água no frango


O Ministério Público Federal em Bauru (MPF-SP) pediu judicialmente a notificação ou a intimação dos ministros da Agricultura, Wagner Rossi, do Planejamento e Orçamento, Paulo Bernardo, e de mais cinco servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O órgão quer que sejam cumpridas as melhorias na fiscalização e no combate à adição irregular de água e gelo em carnes resfriadas, conforme decisão judicial de agosto de 2008.
A prática de adição de água na carne de aves resfriadas é investigada há mais de cinco anos pelo procurador da República Pedro Antonio de Oliveira Machado. Segundo ele, funcionários do Ministério da Agricultura ouvidos no Ministério Público Federal disseram que as medidas determinadas na sentença não estão sendo implementadas.
No pedido de notificação e intimação, o MPF pede que as determinações sejam cumpridas em 15 dias, sob pena de multa diária de 1/30 do valor do salário dos citados.
Água no frango
De acordo com o MPF-SP, a inserção de água ou substâncias que propiciam a retenção de líquido pela carne dos frangos é usada por produtores e comerciantes para aumentar o peso do produto e lesar o consumidor. Em alguns casos, pedaços de gelo são colocados no interior das aves.
Para o Ministério Público, o problema está na falta de fiscalização adequada. O método utilizado atualmente pelo ministério para fiscalizar a quantidade de água na carne de aves, conhecido como dripping test, é considerado ineficiente pelo MP. O teste é feito em carcaças inteiras, embora as fraudes também ocorram em peças comercializadas em partes.
Após contato telefônico, o Ministério do Planejamento informou que o ministro Paulo Bernardo está em Curitiba (PR), por isso não pôde comentar o assunto. Já o Ministério da Agricultura ainda não respondeu.

MAIS UMA POLÊMICA QUE NÃO VAI DAR EM NADA, É SÓ OS ENVOLVIDOS DIVIDIREM UM POUCO DA GRANA ARRECADADA E BOAS.... É BRAZIL!

Terremoto de 4,9 graus atinge fronteira do Brasil com o Peru


Um terremoto de magnitude de 4,9 graus na escala Richter atingiu no domingo, no começo da manhã, parte da região Amazônica e a área de fronteira com o Peru. O Instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS, em inglês) informou que não há dados sobre vítimas. Os tremores ocorreram, por volta das 6h09, a 100 km da cidade de Cruzeiro do Sul (AC) e a 245 km de Pucallpa, no Peru.
O Instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos informou ainda que nesta segunda-feira, por volta das 10h59 - horário na Ásia - foi registrado um terremoto de 6,5 graus na escala Richter ao sudeste de Taiwan. A cidade mais próxima ao epicentro é T'ai-tung.
Também foram registrados hoje tremores de terra nos Estados Unidos, na região da Califórnia. Por volta das 3h da madrugada desta segunda-feira, houve abalos que variam de 2,8 a 3,2 graus na escala Richter. As cidades mais atingidas são Oak View e The Geysers. Não há dados sobre vítimas e estragos.
O Instituto de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, que monitora as ocorrências em todos os continentes, informou que há estimativas de que vários milhões de terremotos sejam registrados no mundo a cada ano. Muitos não são detectados porque ocorrem em áreas remotas ou têm magnitudes muito pequenas.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Médicos e empresários desviam milhões do Hospital Salgado Filho


 


Quadrilha de médicos e empresários é acusada pela polícia de forjar documentos para justificar a compra de materiais e até de cirurgias fantasmas em hospitais públicos do Rio. Cinco pessoas já estão indiciadas por cinco crimes diferentes pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública. Entre elas está o chefe do setor de Neurocirurgia do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, o médico Carlos Henrique Ribeiro.

As compras de insumos e materiais hospitalares eram feitas pela Extencion, uma empresa que, desde 2007, recebeu mais de R$ 6 milhões apenas da Prefeitura do Rio. Seu dono é o empresário Jorge Figueiredo Moraes. Uma das fraudes ocorria na prestação de contas da compra de espirais de platina, peças caras usadas em cirurgias de pacientes com aneurisma cerebral.

Segundo a polícia, entre 15% e 25% do valor das espirais eram divididos entre os médicos da quadrilha, após a Extencion emitir notas fiscais de compra do material em quantidade superior à utilizada, tudo às custas dos cofres públicos.

Em pelo menos três casos, os pacientes não chegaram nem a receber o dispositivo, pois não houve necessidade. Desses, um ocorreu com uma mulher que sequer fora operada e se curou com tratamento à base de remédios. Entretanto, no prontuário médico assinado por Carlos Henrique Ribeiro, chefe da Neurocirurgia do Salgado Filho, constava o pedido de 12 espirais fornecidas pela Extencion. Pelo material que foi desviado, a prefeitura pagou R$ 26.760.

“Muitas vezes, as operações não eram necessárias e os médicos as realizavam somente para lucrar com a remessa das peças. Uma operação dessas custava aos cofres da prefeitura até R$ 30 mil e, às vezes, nem acontecia”, afirmou o delegado Fábio Cardoso.

Os suspeitos vão responder pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e formação de quadrilha. Os dois médicos também foram indiciados por corrupção passiva e os três integrantes da empresa, por corrupção ativa. As penas pelos crimes chegam a mais de 10 anos de prisão.

A Polícia Civil também apura indícios de irregularidades em licitações do governo federal vencidas pela Extencion. Ao todo, a empresa recebeu cerca de R$ 120 milhões da União nos últimos anos três anos.

Entre os serviços contratados, estão o de fornecimento de materiais para unidades como os hospitais Central do Exército, Geral de Bonsucesso e Universitário Antônio Pedro (Niterói). Segundo a polícia, além de dono da Extencion, Jorge Figueiredo Novaes controlava duas empresas: a Ortoneuro e a Medical Weck, que tem sua filha no quadro societário. “Caso as irregularidades sejam comprovadas, vamos enviar o material para a Polícia Federal”, afirmou o delegado Fábio Cardoso.

A Secretaria Municipal de Saúde também colabora nas investigações e já afastou Carlos Henrique e Wagner Munemori Mariushi, os médicos do Salgado Filho envolvidos no esquema, até o fim do inquérito. “Este tipo de ação preventiva é fundamental para a transparência do processo administrativo”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmman. Todos os indiciados pela Polícia Civil negam ter praticado os crimes.

Outro alvo da investigação dos agentes é o patrimônio do empresário dono da Extencion. Além de possuir cobertura avaliada em R$ 2 milhões no Condomínio Golden Green, na Barra, Jorge Figueiredo é proprietário de uma lancha no valor de R$ 1,2 milhão, salas em Vila Isabel que custam R$ 2,8 milhões e vários veículos, entre eles uma BMW X6 2010, que custa, aproximadamente, R$ 350 mil. Outros dois veículos de Jorge foram avaliados em cerca de R$ 300 mil.

O delegado Fábio Cardoso pediu a prisão dos cinco envolvidos no esquema, mas a Justiça concedeu apenas 15 mandados de busca e apreensão contra os suspeitos. No entanto, a Polícia Civil chegou a prender Jorge Figueiredo em flagrante, depois que foram encontrados dois revólveres em sua residência. O empresário, entretanto, foi posto em liberdade ontem mesmo, depois de pagar fiança.

Enquanto isso pacientes morrem nas macas à espera de tratamento, idosos, e crianças morrem por causa de remédios que não chegam à eles. Esses putos tem grana, logo logo estarão novamente nas ruas, se é que serão presos, aliás.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Índio isolado é assassinado e corpo desaparece no Acre


O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) pediu ao superintendente da Polícia Federal no Acre, José  Carlos Chalmers Calazane, informações sobre o desfecho de um inquérito que apurava o assassinato de um indígena em situação de isolamento, ocorrido há 10 anos, no igarapé D’ouro, no Alto Rio Tarauacá.
Um grupo de trabalhadores invadiu uma área ocupada por indígenas ainda sem contato com a sociedade nacional para retirar madeira para Auton Dourado de Farias, que era vereador no município de Jordão.
Os trabalhadores foram surpreendidos pela presença de três índios isolados e, por reação, um dos indígenas foi assassinado. Acionada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), a PF se deslocou até o local e comprovou que o indígena havia sido morto por arma de fogo.


O corpo do índio isolado foi encaminhado para Rio Branco  e instaurado inquérito no qual aparecia como suspeito José Lourenço da Silva, o Trubada.
- Deste ponto em diante, as informações são cada vez mais imprecisas e chegam a apresentar contradições - assinala Lindomar Padilha, coordenador do Cimi no Acre.
Antônio Luiz Batista de Macedo, servidor da Funai, acompanhou os procedimentos adotados à época. Procurado pelo Cimi, Macedo pouco soube explicar.
- Ele nos informou apenas que o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, em Rio Branco, e que desde então não teria obtido mais informações sobre o caso e nem ao menos sabe dizer para onde o corpo do índio isolado foi levado - acrescentou Padilha.
O Cimi encaminhou à PF cópias de reportagens e relatos na tentativa de facilitar o entendimento do caso, sobretudo o grau de comoção entre os indigenistas após o crime.
- Queremos as informações para que o poder público possa dar os encaminhamentos necessários e a Funai possa assumir devidamente as suas atribuições e responsabilidades no caso - argumenta o Cimi.
Há meses esses três índios estão jurados de morte (suas famílias permanecem escondidas na reserva) e os madeireiros espreitam matá-los e ficar com suas terras. Cedo ou tarde conseguirão, no Brazil é sempre assim, a impunidade cobre toda a nação.