quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Parlamentares se dão aumento de 62% e vão ganhar R$ 27 mil

Reajuste valerá para presidente e ministros; salário é o mesmo pago aos juízes do STF

Nos últimos dias da atual legislatura, o Congresso aprovou ontem aumento de salário que vale para deputados, senadores, presidente da República, vice e ministros. 

O projeto leva os salários dos ocupantes de todos esses cargos para R$ 26.723,13, igualando-os ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A remuneração dos membros do STF serve como teto do funcionalismo público. 

Regime de urgência 

O salário dos deputados e senadores, que hoje é de R$ 16,5 mil, terá aumento de 61,83%. No caso da Presidência da República, o reajuste será de 133,96%; os ministros e o vice vão ganhar 148,63% a mais. Os novos salários entram em vigor em fevereiro. 

O projeto foi discutido em tempo recorde. Apresentado à Mesa da Câmara dos Deputados enquanto a sessão já corria, recebeu tratamento especial (tramitação em regime de urgência), acatado por 279 votos favoráveis, 35 contrários e 3 abstenções. 

Em seguida, bastou uma votação simbólica (sem que os votos sejam registrados no painel eletrônico) para que fosse aprovada e encaminhada ao Senado. Apenas o PSOL foi contra o aumento. 

No Senado, a proposta teve votação-relâmpago. Só Marina Silva (PV) e Álvaro Dias (PSDB) se opuseram. 

Efeito cascata 

O impacto financeiro dos reajustes no Legislativo e no Executivo ainda não foi calculado. Só na Câmara, porém, estima-se que chegue a R$ 130 milhões. 

Além disso, pode haver efeito cascata nas Assembleias Legislativas dos Estados e nas Câmaras Municipais. Os salários dos deputados estaduais e vereadores são vinculados aos dos parlamentares federais. 

O reajuste anterior havia sido em 2007, de 28,5%, repondo a inflação de quatro anos.

'Cheguei com sorte', diz Tiririca

Na primeira visita à Câmara, o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), foi tratado como celebridade e acompanhado o tempo todo por vários jornalistas. Tiririca foi recordista de votos nas eleições deste ano (1,35 milhão). 

Perguntado sobre o fato de os deputados estarem votando, no momento de sua visita, um aumento de salário para todos os parlamentares, Tiririca disse que chegou com sorte: "Acho bacana, acho legal. Dei sorte. Tomara que aprove, acho que é justo", afirmou. 

Tiririca vestia terno e gravata e disse que na Câmara não vai usar fantasia. "Aqui é coisa séria", disse. Segundo ele, a prioridade de seu mandato será a educação. 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

É o fim da picada!!!

É notório que a Polícia Fede, digo Federal, adora nomes sensacionalistas para suas operações.
Operações estas que após investigar, recolher provas, e solicitar a abertura do inquérito, 'passa a bola' pra justiça brasileira (é, a merda da "justiça" brasileira) onde tudo para, tudo estaciona, tudo vira jogo político, favores daqui e de lá, invertem as acusações e a porra toda que a gente vê toda hora e não faz nada pra mudar (porque?).
Quero falar de uma delas: Operação Anaconda, que (certamente como bom brasileiro que você é, já se esqueceu né? Muito bem!) investigava membros do Judiciário, que combinadamente deixavam 'brechas' nos processos para que juízes, junto a advogados de criminosos (inclusive PCC, CV e políticos) pudessem safá-los de condenações e acusações pelos crimes que praticavam (e graças a esses ainda praticam).
Pois é, o tal juiz Ali Mazloum, junto seu irmão Casem Mazloum estavam nesse bolo, após 1 ano de investigações, grampos e tudo mais foram todos denunciados por diversos crimes, entre eles: formação de quadrilha , falsidade ideológica, ameaça, abuso de poder, corrupção passiva e peculato. Cabe dizer também que os 'brothers of brazil' eram acusados de enviar muita grana pra fora do país, que seria arrecadada com essa venda de sentenças, e que por burrice da PF não se sustentaram as provas.


Tendo os contatos que tem, o juiz foi um dos que se safaram inclusive das acusações (mostra como o esquema deles funciona melhor do que a polícia esperava, hã?), com o voto de quem? Gilmar Mendes, ele mesmo.


Esse juiz aí é um dos canalhas filhos de uma puta que tem conchavo com a corja do Daniel Dantas, investigado e acusado na Operação Sathiagraha, que inclusive não condenou ninguém e como na CPI do mensalão, jura que não se tem provas de nada, mesmo estando elas na cara de qualquer imbecil que queira ver.


Não tem como não ver a nova forma de coronelismo moderna existente no Brasil, agora o juiz Mazloum mandou prender o delegado (Protógenes) e o escrivão da operação Sathiagraha. Vê-se que aqui "manda quem pode e obedece quem tem juízo", literalmente.


Não vou aqui pregar o protesto, pois sei que pouco adianta, só me cabe informar, e coloco abaixo links para que você conheça um pouco mais alguns personagens ilustres do nosso saudoso Poder Judiciário.
Eles estão envolvidos em tudo que é 'babado' por aí, direta ou indiretamente.


Entenda (resumo) a peração Anaconda
Quem é Ali Mazloum
A imperícia da Polícia Federal na operação
Juizão Mazloum se livra de acusações
Isto é condenada a indenizar juizão Ali Mazloum
Entenda a Operação Sathiagraha
Entenda os delírios do Juiz obstruindo as investigações e acusando o Delegado Protógenes
Por fim, Investigador preso e Acusado solto.... é Brasil!!!


Você mesmo é inteligente o suficiente para tirar suas conclusões.




(VOTA AÊ NA DILMA, NO SERRA, NÃO VAI FAZER DIFERENÇA, A GANGUE É A MESMA, MUDA O FANTOCHE MAS NÃO AS MÃOS QUE OS MANIPULAM.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Projeto de Lei obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas

Projeto obriga os eleitos a matricularem seus filhos em escolas públicas.

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Uma ideia muito boa do Senador Cristovam Buarque.

Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública.

As conseqüências seriam as melhores possíveis.
Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.

SE VOCÊ CONCORDA COM A IDEIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM. 


Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país..
O projeto 
PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007
Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.


PARABÉNS PARA O SENADOR CRISTOVAM BUARQUE.
BOA SORTE JUNTO A SEUS PARES. 


IDEIA SENSACIONAL!
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2007

PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 480 de 2007

Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º 
Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de educação básica. 

Art. 2º 

Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no máximo, 1º de janeiro de 2014.
Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades respectivas. 

JUSTIFICAÇÃO

No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação básica em escolas privadas. Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para com o ensino público.
Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios.
Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para financiar os custos da educação privada de seus filhos.
Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos eleitorais –vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores e seus suplentes, governadores e vice-governadores, Presidente e Vice-Presidente da República – deduzam um valor total de mais de 150 milhões de reais nas suas respectivas declarações de imposto de renda, com o fim de financiar a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84 inclusive no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de cargo eleitoras.
O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre outros, os seguintes objetivos:
a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola que atende ao povo;
b) político: certamente provocará um maior interesse das autoridades para com a educação pública com a conseqüente melhoria da qualidade dessas escolas.
c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões de reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos fiscais à disposição do setor público, inclusive para a educação;
d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de, em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no Brasil.
Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118 anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão.
Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde 1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.
Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda tivesse duas educações – uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os filhos do povo –, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a educação era reservada para os nobres.
Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a aprovação deste projeto.
Sala das Sessões,
Senador CRISTOVAM BUARQUE

APÓIO ESTA IDÉIA, VOCÊ NÃO??

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Kassab diz ser favorável ao aumento de 95% de seu salário

O prefeito de São Paulo, Gilbeto Kassab (DEM), afirmou nesta quarta-feira que o aumento salarial dele e dos secretários da cidade "é uma questão de reajustar a prefeitura à realidade", e que a medida não pode ser vista somente como um aumento. Ele se referia ao fato da Câmara dos Vereadores votar nesta quarta-feira um reajuste para alguns integrantes do Executivo.
Se o reajuste for aprovado pelo legislativo, a remuneração de Kassab passaria de R$ 12.384 para R$ 24.117, um aumento de 95%, e a dos secretários de R$ 5.504 para R$ 21.705. Ele disse ser a favor do reajuste e justificou que o trabalho desenvolvido pela prefeitura é de grande responsabilidade e por isso necessita de pessoas experientes.
Kassab afirmou que, com salários melhores, a equipe de secretários poderá gerir melhor o orçamento destinado às ações públicas da cidade. A declaração foi feita durante um anúncio da operação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para o recebimento do GP Brasil de Fórmula 1.

ESSE  FILHO DA PUTA TIRA COM A CARA DO PAULISTANO MEMO, VAI NOTA NELE BAND DE ARROMBADO

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Petrobras e BB custeiam revista acusada de "pró-Dilma", diz jornal

A edição deste mês da Revista do Brasil, ligada à Central Única do Trabalhador (CUT), e que foi proibida de circular pela Justiça Eleitoral por apresentar conteúdo favorável à campanha da presidenciável petista Dilma Rousseff, teve anúncios pagos pela estatal Petrobras e pelo Banco do Brasil, segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira (19).
A revista, que apresenta tiragem de 360 mil exemplares por mês, foi proibida de circular na última segunda-feira (18) pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joelson Dias, mas já teve todas as suas revistas distribuídas, de acordo com o responsável pela publicação, Paulo Salvador. Segundo reportagem do jornal, a estatal e o banco confirmaram que são anunciantes da revista, mas não repassaram o valor que pagam.
Procurado pelo jornal, Paulo Salvador disse que a revista "não é da CUT", que apenas tem "afinidades" com a central. Segundo o responsável pela revista, a publicação conta com mais anunciantes públicos do que privados, e não acha que apresente conflitos o fato de receber recurso público e ter sua revista contestada por suposta campanha em favor da presidenciável petista. Em resposta ao jornal, o Banco do Brasil afirmou que "os critérios para veiculação de anúncios estão ancorados no relacionamento com os públicos da revista" e a Petrobras afirmou que veicula anúncios e campanhas em diferentes meios de comunicação, para fortalecer sua imagem. Segundo o jornal, a estatal disse que "a veiculação de anúncios na Revista do Brasil possibilita à companhia divulgar suas ações para um público formador de opinião dos principais sindicatos de todo o país".
A decisão de proibir a circulação da revista atende um pedido da coligação encabeçada pela candidatura de José Serra (PSDB) à presidência. O ministro responsável entendeu que a revista ligada à CUT faz uma defesa aberta da candidatura de Dilma, fato proibido pela Lei Eleitoral - sindicatos não podem contribuir, direta ou indiretamente, com campanhas políticas. A revista traz matérias como "A vez de Dilma - o país está bem perto de seguir mudando para melhor".

Gráfica que imprimiu planfletos anti-Dilma é de tucana

Dona da empresa  é irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra

A Gráfica Pana, localizada no bairro do Cambuci, em São Paulo, responsável pela impressão dos folhetos com propaganda acusando a candidata do PT à presidência Dilma Rousseff de ser a favor do aborto, pertence à Arlety Satiko Kobayashi, irmã do coordenador de infraestrutura da campanha do José Serra (PSDB) Sérgio Kobayashi.

Uma denúncia anônima levou integrantes do diretório do PT na Vila Mariana à porta da gráfica Pana no sábado 16. Os militantes tentaram impedir a distribuição dos panfletos. CartaCapital acompanhou o caso junto aos integrantes do partido que conseguiram entrar na gráfica e filmar o material. Em seguida, registraram um Boletim de Ocorrência na polícia.

A Polícia Federal apreendeu, no fim de semana, 1 milhão de panfletos com propaganda anti-Dilma. A encomenda era de 20 milhões de panfletos que seriam distribuídos nas igrejas após a missa de domingo 17.O folheto estava assinado pela Regional Sul 1 da CNBB, que divulgou nota negando a sua resposabilidade sobre o material.

A assessoria de imprensa tucana negou haver relações entre a campanha de Serra e a impressão dos folhetos. A apreensão foi determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após pedido do PT, por meio de uma representação. Além de apurar o crime de difamação, o PT pede ao TSE que investigue quem pagou a impressão dos folhetos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CGU vê fraude em contrato ligado a irmão de Erenice


A Controladoria-Geral da União (CGU) negou nesta quinta-feira (30), após a conclusão de auditorias, irregularidades em contratos ou negociações envolvendo a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra e um suposto tráfico de influência feita por parentes da então integrante do governo. A entidade apontou, no entanto, indícios de fraude e desvio de R$ 2,1 milhões num contrato entre a Universidade de Brasília (UnB) e o Ministério das Cidades, que tinha como assessor José Euricélio Alves de Carvalho, irmão de Erenice.
"A auditoria da CGU, embora ainda não esteja concluída, encontrou indícios de irregularidades relacionadas, sobretudo, à escolha da instituição para a realização dos serviços e ao pagamento de R$ 2,1 milhões por produto que aparentemente não atendeu à demanda estabelecida (pelo Ministério das Cidades)", diz a CGU, que pediu que o ministério esclareça se tomou providências diante da suspeita de irregularidades e desvio de verbas.
Em outras três denúncias envolvendo o nome da ex-ministra Erenice Guerra e de seus familiares, a Controladoria-Geral da União não vislumbrou irregularidades.
Uma das denúncias cita a empresa Matra Mineração, do empresário José Roberto Camargo Campos, marido da ex-ministra da Casa Civil. A companhia teria sido beneficiada com o arquivamento de 14 multas aplicadas em 2004 pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). "As multas, decorrentes de diversos processos, foram de fato anuladas em decorrência de erros apontados pela própria Procuradoria-Geral do órgão quanto aos seus respectivos valores, mas foram reaplicadas com os valores corretos e republicadas no Diário Oficial da União, edição de 20.08.2008", diz a CGU.
Outra denúncia, que envolve a compra do medicamento Tamiflu, utilizado no tratamento contra a gripe suína, dá conta de que o advogado Vinícius Castro, que trabalhava na Casa Civil quando Erenice Guerra era secretária-executiva da pasta, teria recebido propina de R$ 200 mil, numa operação de compra, pelo governo, do remédio contra a gripe suína.
"A CGU analisou oito processos de aquisição (...) concluindo que tudo ocorreu dentro da normalidade, sem quaisquer irregularidades, seja quanto às quantidades adquiridas, seja quanto ao preço, seja, ainda, quanto ao fornecedor, que, aliás, é o único fabricante mundial. Sem possibilidade de disputa entre fornecedores, com preços previamente estabelecidos e internacionalmente divulgados pelo único laboratório fabricante, e adquirido nas quantidades recomendadas pela Organização Mundial de Saúde no âmbito de uma pandemia, não se vislumbrou qualquer espaço ou oportunidade para a alegada cobrança de propina no processo de aquisição desse medicamento", afirmou a Controladoria-Geral nas conclusões da auditoria.
Assim como fez o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a CGU também rechaçou ter havido irregularidades nas negociações sobre a liberação de um financiamento em prol da empresa EDRB. O empresário Rubnei Quícoli acusa o filho de Erenice, Israel Guerra, de cobrar propina para viabilizar negócios no banco de fomento. "Após analisar a documentação disponibilizada, a CGU concluiu que o pleito de financiamento teve o tratamento técnico previsto nas normas internas do BNDES e que o mesmo não foi aprovado por não atender aos requisitos exigidos pelos normativos internos daquela instituição financeira¿, diz a CGU, entidade responsável pelo controle dos gastos públicos.
O ministro-chefe do Controle e da Transparência, Jorge Hage, encaminha ainda nesta quinta-feira ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, os resultados das apurações já concluídas. "Independentemente de haver ou não indícios de crime, a ordem do Governo é encaminhar todos os relatórios à Polícia Federal, para que ela disponha da totalidade das informações", informou a CGU em nota à imprensa.
Os demais casos de denúncias envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra e seus familiares ainda são alvo de auditoria. Entre eles as denúncias de irregularidades nos contratos envolvendo a empresa MTA, a cobrança de propina para a liberação de um patrocínio da Eletrobras à empresa Corsini Racing e uma suposta fraude no processo de concessão à empresa Unicel pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ex-vereador registra em cartório venda do mandato na Paraíba


Um ex-vereador de Prata, a 312 km de João Pessoa (PB), é acusado de ter vendido o seu mandato ao primeiro suplente por R$ 35 mil e um cargo na prefeitura do município. José Erinaldo de Sousa (PRP), conhecido como "Bobô", registrou a transação no Cartório Notarial e Registral de Prata. No documento, que identifica o comprador como seu primeiro suplente, Israel Simões de Araújo (DEM), o ex-vereador declara "o recebimento da importância de R$ 35 mil, referente ao pagamento da venda" de seu mandato de vereador conquistado nas eleições de 2008. O segundo suplente, Ginaldo Batista (PRP), entrou com um mandado de segurança na Justiça comum, pedindo a cassação de Israel. As informações são da rádio CBN.
Bobô renunciou ao cargo em junho deste ano, mas o caso foi descoberto apenas nesta semana. O ex-vereador afirma que foi orientado a apresentar um requerimento informando a sua renúncia, para não caracterizar nenhum tipo de crime. "Na verdade não houve renúncia. Foi a venda do mandato pelo preço citado", diz Bobô. Os nomes de outros dois vereadores constam na declaração: José Josafá Claudino, presidente da Câmara Municipal, e Felizardo Moura Nunes. Ambos, segundo Bobô, participaram da negociação. O ex-vereador, que não sabe ler, afirma que foi enganado por Israel e Ginaldo. Segundo ele, o acordo com Israel previa o pagamento de R$ 35 mil para que ele apenas se afastasse provisoriamente das funções, e não renunciasse. Ginaldo, por sua vez, teria ludibriado Bobô a assinar o documento no cartório atestando a venda do mandato, para assumir o cargo no lugar de Israel. O ex-vereador disse ter assinado o documento sem conhecer o seu conteúdo.

É O SHOW DA IMPUNIDADE NA MERDA DO BRASIL....

Secretário da Segurança de SP sabia de caixa 2, diz delegado


O delegado Everaldo Tanganelli Jr., ex-diretor do Departamento de Narcóticos (Denarc) de São Paulo, afirmou que o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, e o delegado-geral da Polícia Civil, Domingos de Paulo Neto, sabiam que o órgão fazia pagamentos com caixa dois. A Polícia Civil paulista pagou R$ 40 mil, em notas, a um empreiteiro que reformara um prédio do Denarc no ano passado, sem exigir recibo ou nota fiscal, características do uso de caixa dois. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
"O Domingos me falou que o secretário tinha autorizado o pagamento. O Domingos é medroso e não pagaria sem autorização do secretário", disse Tanganelli. Ferreira Pinto nega que soubesse de pagamentos sem recibo. O delegado-geral diz que não se lembra da conversa. Além do pagamento sem recibo, a obra, orçada em R$ 200 mil, foi parcialmente financiada pelos policiais. Tanganelli Jr. deu R$ 20 mil, policiais contribuíram com R$ 33 mil e o chefe dos investigadores entregou um carro de R$ 28 mil. Eles dizem que pagaram porque isso é rotina. Todos os policiais que deram dinheiro para a reforma estão sob investigação da Corregedoria. Segundo o secretário, existe a suspeita de que, em casos como esse, policiais tentem recuperar o que gastaram por meio de expedientes ilícitos.

Kátia Abreu faz cartas a agricultores por verba a ruralistas


A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) enviou cartas a produtores rurais pedindo doações para "senadores e deputados comprometidos com o setor". Em anexo, a carta traz um boleto bancário de R$ 200 a serem pagos para o Diretório Regional do Democratas no Tocantins.
Os documentos enviados a donos de propriedades agrícolas também fora do Tocantins fazem parte de uma campanha chamada "Agricultura Forte", liderada pela senadora. Kátia não é candidata em 2010, mas usa sua já conhecida popularidade entre os agricultores. O texto garante que a verba irá para candidatos da bancada ruralista, mas não aponta quais. A conta informada, porém, é a do Partido Democratas. A lei eleitoral obriga a abertura de uma conta bancária específica para doações a candidatos e proíbe que sejam feitas em contas preexistentes, como é o caso.
Na última sexta-feira (24), uma liminar expedida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Tocantins tirou do ar o site www.agriculturaforte.com.br, que também era usado para coletar doações. O TRE ainda pede o bloqueio de todos os recursos arrecadados pelo Diretório do DEM e exige informações do partido sobre qual o volume de dinheiro conseguido até o momento.
Boleto no valor de R$ 200 enviado a agricultores mostra o Diretório Regional do Democratas como órgão a receber a doação (Foto: Divulgação)
A liminar do TRE foi uma resposta a ação da coligação Força do Povo (que inclui partidos como PT e PSDB) e acusa a senadora de realizar "caixa dois". Em nota publicada no site do candidato a reeleição ao governo do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), a coligação acusa a campanha "Agricultura Forte" de ser uma forma de arrecadar dinheiro para as candidaturas ao cargo de deputado federal de Irajá Abreu (filho de senadora) e Dorinha Seabra, ambos do DEM.
Em prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entregue no início de setembro, Dorinha Seabra declara ter recebido mais de R$ 50 mil do fundo partidário. No mesmo período, Irajá declarou que vieram do partido R$ 100 mil de um total de R$ 710 mil arrecadados por sua campanha.
A reportagem de Terra Magazine entrou em contato com a campanha de arrecadação "Agricultura Forte", de Kátia Abreu, mas não teve resposta.
Embate
A ação da coligação peemedebista não é a primeira rusga entre Carlos Gaguim e Kátia Abreu. Em discurso no Senado, ela chegou a pedir a cassação do registro da candidatura de Gaguim. Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo aponta que o Ministério Público de São Paulo acusa Gaguim de participação em fraudes de licitações no governo.
A pedido do governador, o TRE do Tocantins aplicou uma restrição que impediu os meios de imprensa de tratarem do tema, mas a liminar foi retirada na tarde desta segunda-feira (27).

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Roriz debocha da lei nas barbas da Justiça

A lei está sendo alvo de abuso, escárnio e deboche no Distrito Federal. E sob o olhar complacente da Justiça.
Joaquim Roriz, candidato ao governo pela quinta vez, teve o registro de sua candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa.
Um dos artigos da lei barra a candidatura de quem tiver renunciado ao mandato para escapar de qualquer tipo de punição.
Eleito senador em 2006, Roriz renunciou depois de ter sido flagrado discutindo a divisão de uma propina paga por Nenê Constantino, o fundador da empresa aérea GOL.
Se não tivesse renunciado, correria o risco de acabar cassado por seus pares.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal, por cinco votos contra cinco, decidiu nada decidir sobre a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano.
Acendeu a luz vermelha no comando da campanha de Roriz.
E se mais adiante o Supremo concluir que a lei valeu, sim? Ele poderia ser eleito, mas não ser diplomado.
Então Roriz renunciou à candidatutra e escalou a própria mulher para seu lugar.
Outra lei permite a troca de candidatos a governador e a senador em cima da hora.
O legislador entendeu que um candidato pode morrer, ficar gravemente doente ou desistir por qualquer outro motivo razoável.
Ficaram de fora das intenções do legislador favorecer o logro e premiar a esperteza.
O logro está sendo favorecido no Distrito Federal. E a esperteza premiada.
"Vote em Roriz", sugerem cartazes de campanha e o ex-candidato em comícios e na televisão. A mulher é citada como sua representante.
Roriz repete que estará sempre ao lado dela. E que se for convocado caso ela se eleja, ocupará cargo no governo.
A Justiça não teve mais tempo para tirar o nome, o número e a foto de Roriz da programação das urnas eletrönicas.
Quantos milhares de eleitores não votarão em Roriz pensando que ele ainda é candidato?
Quantos não votarão convencidos de que o governador de fato será ele?
A Justiça permanecerá inerte diante de tentativa de fraude tão escandalosa?
ESSE É O BRASILZÃO!!!!

TRE do Tocantins derruba liminar que censurava imprensa


O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), derrubou por quatro votos a dois, a liminar que impedia a imprensa de publicar matérias sobre as investigações do Ministério Publico Estadual de São Paulo sobre fraudes em licitações, com suposto envolvimento do governador e candidato a reeleição, Carlos Gaguim (PMDB). De acordo com o Tribunal, o juiz eleitoral Liberato Póvoa, que concedeu a liminar que censurava a imprensa, foi quem solicitou a sessão.
O presidente do TRE-TO, desembargador Moura Filho e mais três dos seis juízes do TRE-TO votaram para que a liminar fosse revogada. Somente dois juízes votaram a favor. O presidente apontou que a liminar é inconstitucional e que a corte agiu corretamente. "Votei pelo restabelecimento da liberdade de imprensa e para desfazer esse mal entendido. Não quero comentar, mas a liminar realmente queria amordaçar a imprensa. Eu não teria dado esta decisão", declarou o presidente.
Com a queda da liminar, conforme o Tribunal, o pedido da Coligação Força do Povo de Gaguim e o mandado de segurança do procurador regional eleitoral auxiliar, Álvaro Lotufo Manzano, perdem o objetivo e serão cancelados.
ENFIM, UM POUCO DE BOM SENSO....

Caso de Tocantins: CENSURA come solta e ninguém faz nada, vergonha brasileira.

A Polícia Federal teve de ser acionada na madrugada de ontem para garantir a distribuição dos 8 mil exemplares da revista Veja no Tocantins. Para tentar impedir que a publicação chegasse às bancas, o governo do Estado mobilizou efetivo de 30 policiais militares. Armados de fuzis, os PMs ficaram de prontidão no Aeroporto de Palmas à espera do voo que levava a revista.  
Os PMs tinham a missão de localizar e apreender os exemplares de Veja. A revista, no entanto, não faz parte da lista de veículos de comunicação censurados pela liminar do desembargador Liberato Póvoa.
Acionado na madrugada, o procurador da República Álvaro Lotufo Manzano requisitou apoio da PF para escoltar o carregamento do aeroporto até a distribuidora da revista em Palmas. Uma equipe de reportagem da coligação Tocantins Levado a Sério, rival de Gaguim nas eleições, filmou toda a ação.
  

Juiz do TO censura 'Estado' em caso de corrupção que cita governador

O desembargador Liberato Póvoa, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), decretou censura ao Estado e a outros 83 veículos de imprensa, proibindo-os liminarmente de divulgar qualquer informação a respeito de investigação do Ministério Público de São Paulo que cita o governador Carlos Gaguim (PMDB) como integrante de organização criminosa para fraudes em licitações.

A mordaça, em 9 páginas, foi imposta sexta-feira e acolhe pedido em ação de investigação judicial eleitoral da coligação Força do Povo, formada por 11 partidos, inclusive o PT, que apoia Gaguim. Na campanha pela reeleição, Gaguim tem recebido no palanque a companhia do presidente Lula e da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.
O desembargador arbitrou "para o caso de descumprimento desta decisão" multa diária no valor de R$ 10 mil. Ele veta, ainda, publicação de dados sobre o lobista Maurício Manduca. Aliado e amigo do governador, Manduca está preso há 10 dias. A censura atinge 8 jornais, 11 emissoras de TV, 5 sites, 40 rádios comunitárias e 20 comerciais.
O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, considera um "absurdo a decisão judicial de censurar jornais". Ele ressalta que a medida, "além de afrontar a Constituição, se revela mais uma tentativa de impedir a imprensa de cumprir seu papel histórico de fiscalizar a gestão pública".
O gerente jurídico do Estado, Olavo Torrano, disse que a decisão "causa preocupação e perplexidade". O jornal vai recorrer.
A ação foi proposta contra a coligação Tocantins Levado a Sério, de Siqueira Campos (PSDB), opositor de Gaguim, que estaria veiculando "material ofensivo, inverídico e calunioso". O ponto crucial do despacho de Póvoa é o furto de um computador do Ministério Público paulista em Campinas. Os promotores investigam empresários por fraudes de R$ 615 milhões em licitações dirigidas em 11 prefeituras de São Paulo e no Tocantins.
Na madrugada de quinta-feira, uma sala da promotoria foi arrombada. O único item levado foi a CPU que armazenava arquivos da operação que revela os movimentos e negócios do lobista e sua aliança com Gaguim.
O desembargador assinala que a investigação corre sob segredo de Justiça e sustenta que os dados sobre o governador foram publicados a partir do roubo do computador - desde sábado, 18, cinco dias antes do roubo, o Estado vem noticiando o caso.
O desembargador reputa "levianas as divulgações difamatórias e atentatórias" a Gaguim. Segundo ele, "o que se veicula maliciosamente é fruto de informação obtida por meio ilícito que, por si só, deveria ser rechaçado pela mídia". "A liberdade de expressão não autoriza a veiculação de propaganda irresponsável, que não se saiba a origem, a fonte. Tudo fora disso fere a Constituição e atinge profundamente o Estado Democrático."
"Por essas razões tenho que essa balbúrdia deve cessar", afirma. "Determino que todos os meios de comunicação abstenham-se da utilização, de qualquer forma, direta ou indireta, ou publicação dos dados relativos ao candidato (Gaguim) ou qualquer membro de sua equipe de governo, quanto aos fatos investigados."
O grande lance é o povo se armar e ir pras ruas atrás dessa gente bandida.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Fraude em licitações causou prejuízo de R$ 615 mi, diz MP-SP


O Ministério Público de São Paulo estimou em pelo menos R$ 615 milhões o prejuízo causado aos cofres públicos por um suposto esquema de fraudes em licitações e contratos envolvendo orgãos estaduais e municipais. Na última sexta-feira, oito pessoas suspeitas de participar da fraude foram presas.
De acordo com a promotoria, as fraudes ocorriam em contratos de prestação de serviços de segurança, vigilância e limpeza. Seis empresas de propriedade dos suspeitos, todas registradas em nomes de laranjas, teriam contratos com municípios como São Paulo, Campinas, Indaiatuba, Hortolândia, Paruíbe, Guarulhos, Jundiaí, Arujá, Itapetininga, Taubaté e Araraquará.
Além de contratos e licitações irregulares com estas prefeituras, o MP apontou a existência de contratações irregulares com a Sanasa, de Campinas, Defensoria Pública da União, Sabesp, Companhia Engenharia de Tráfego (CET), Companhia Paulista de Obras e Serviços, Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo, Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, Imprensa Oficial, Prodesp, DAE de Jundiaí, e Secretaria de Educação do Estado de Tocantins.
As fraudes ocorriam com o pagamento de propina para agentes públicos ou através do ajuste de preços com empresas supostamente concorrentes. No dia da prisão dos suspeitos foram apreendidos automóveis de luxo como um Jaguar, um Audi Q7 e uma BMW X5. Outros dois suspeitos estão foragidos.
A secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo e a Defensoria Pública da União informaram que iam tomar conhecimento das denúncias antes de se pronunciarem. A CET informou que não poderia comentar o assunto com base apenas nas informações divulgadas pelo Ministério Público.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Educação do Tocantins divulgou nota afirmando que os atos adminstrativos do governo estão de acordo com a legalidade, e que as contratações de terceirizados pela secretaria foram realizadas "em função da eminência da decisão do Supremo Tribunal Federal, na ADI 4125, que impede o Estado do Tocantins de admitir comissionados ou realizar contratos temporários para mão-de-obra".
A empresa O.O.Lima Empresa Limpadora Ltda venceu a licitação para "limpeza, manutenção e guarda da Central de Abastecimento do Estado do Tocantins (CEASA), cujo valor é de R$ 173.196,00; pelo período de cinco meses, entre agosto e dezembro de 2010". De acordo com o Estado, o valor é estimado e nenhum pagamento teria sido realizado.
A prefeitura de Campinas divulgou nota informando que as empresas: Lotus Serviços Técnicos LTDA, Pluriserv Serviços Técnicos LTDA, Infratec Segurança e Vigilância LTDA, Pro Saneamento Ambiental LTDA, O.O. Lima Empresa Limpadora LTDA E São Paulo Serviços não tinham contratos com a administração municipal desde 2003, segundo informações fornecidas pela secretaria municipal de Administração.
A prefeitura informou ainda que vai instaurar uma auditoria na Sanasa e na Informática de Municípios Associados (IMA) apara apurar eventuais denúncias nos contratos com as empresas Lotus Serviços Técnicos LTDA, Pluriserv Serviços Técnicos LTDA, Infratec Segurança e Vigilância LTDA.
A prefeitura de Jundiaí informou, por meio de nota que a DAE teve contrato com a empresa Pluriserv, entre abril de 2005 e junho de 2008, e que desde então não presta mais serviços. Segundo a administração, o contrato com a empresa Lótus ocorreu entre fevereiro de 2007 e julho de 2009, com a substituição da mão-de-obra por funcionários contratados através de concurso público. Um sindicância foi instaurada para apurar as denúncias.
A assessoria de comunicação da prefeitura de Arujá informou que a atual administração não tem envolvimento com nenhuma das empresas citadas pelo Ministério Público.
Já as administrações municipais das cidades de Paruíbe, Guarulhos e Araraquara e São Paulo estão averiguando as informações, mas ainda não se pronunciaram sobre as denúncias.
Ninguém foi encontrado nas prefeituras de Indaiatuba, Itapetininga e Taubaté e Hortolândia para comentar o caso.
É DISCARADA A CORRUPÇÃO, MAIS DISCARADA AINDA A IMPUNIDADE....
QUEM PAGA ESSA PORRA É VOCÊ TRABALHADOR, QUE IMBECIL COMO É, VOTA NOS MESMOS FILHOS DA PUTA NOVAMENTE...

MP-SP diz que governador do TO integra organização criminosa


Documento do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) aponta o governador do Tocantins, Carlos Amorim Gaguim (PMDB), e o procurador-geral do Estado, Haroldo Rastoldo, como integrantes de uma quadrilha que fraudava licitações públicas, desarticulada no dia 17 de setembro. Gaguim e Rastoldo foram citados na investigação a partir do monitoramento de empresários e lobistas. O governador e candidato à reeleição nega enfaticamente a prática de irregularidades em sua gestão e atribui as denúncias a "adversários políticos". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal (PF), em atuação conjunta com o MP-SP, fazem referência a um novo contrato que o grupo de lobistas teria fechado com Gaguim para admissão de 3 mil funcionários por secretarias estaduais sem concurso público. Em escuta transcrita no relatório das investigações, datada de 25 de março, às 19h07, Manduca relata a interlocutor não identificado planos ambiciosos com a suposta participação de Gaguim. O lobista narra que o governador o chamou de amigo e teria prometido que juntos "vão botar para f..., vão fazer o Estado inteiro, vão fazer R$ 1 bilhão".
ME DIZ, ELES APURAM TUDO ISSO E DEPOIS SOLTAM ELES POR FALTA DE PROVAS???
ISSO É CULTURAL NA PORRA DO BRASIL, PAÍS DE FILHO DA PUTA!

Lobista preso pagou garota de programa para governador do TO


O lobista Maurício Manduca, apontado pelo Ministério Público de São Paulo como articulador de um esquema que fraudava licitações públicas, pagou com seu cartão de crédito as despesas do governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), durante viagem a São Paulo em março, para assistir à corrida de Fórmula Indy. Segundo a investigação, Gaguim hospedou-se no Hotel Unique, no Ibirapuera, onde recebeu a visita de uma garota de programa, escolhida e paga por Manduca. O lobista e mais sete suspeitos foram presos no dia 17 de setembro. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
O lobista incumbiu-se também de desembolsar R$ 16.250 para cobrir gastos com locação de um helicóptero que ficou à disposição do governador. O camarote da Fórmula Indy adquirido por Manduca para abrigar a comitiva tinha capacidade para 11 pessoas e custou R$ 19,8 mil. A promotoria obteve cópia da fatura do cartão de crédito do lobista, que indica que havia uma reserva no Unique para o hóspede Carlos Gaguim entre os dias 13 e 15 de março e outra para Manduca, no mesmo período.